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terça-feira, 9 de julho de 2013

Não sei.


"Por vezes não basta virar a página, é preciso rasga-la."
Nada vai mudar. Eu e os outros. Tu e os outros. Vai haver sempre aquele ponto entre nós. Acho que finalmente te apercebes-te disso. E não só: apercebes-te que se calhar até é mesmo tarde de mais. E é por isso que te sentes assim, dizes o que dizes e fazes o que fazes. Penso em ti muitas vezes, ainda para mais quando tenho de dar com a tua cara praticamente todos os dias. Mas cada dia que vai passando tu vais ficando para trás, vais ficando a ser e a fazer parte do passado. E é por isso.

segunda-feira, 8 de julho de 2013


Hoje acordei em sobressalto e com um arrepio. Apercebi-me que ainda estás presente na minha mente e no meu coração. Sinceramente, nem sei se isso é bom ou mau. No limiar da incerteza. É estranho e confuso... Nostálgico ...

quarta-feira, 3 de julho de 2013

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   Espero. Olho o relógio. Tem de parar, digo para comigo mesma. Não posso esperar que as coisas simplesmente caiam do céu. Mas ao mesmo tempo não quero agir pois receio estar a pensar demais nisto. Falo comigo mesma. Horas e horas. Discuto comigo mesma sem nunca chegar a uma conclusão. Isto não faz sentido nenhum. Mas porra, alguma vez irá fazer? São estas dúvidas que me "consomem". Tiram-me o sono. Que é já pouco.

sábado, 29 de junho de 2013

Olá escolhas,

 

   Não sei. Boa maneira de começar... Mas não sei mais como lidar com as pessoas. Principalmente comigo mesma, ainda que o tenha que fazer 24/7. E acredito que seja a parte mais difícil. Entre tudo isto, estão as escolhas. As escolhas que faço, que penso em fazer, são talvez umas das coisas que mais me fazem reflectir. Se for a pensar, tomam conta de mim, pois, de certo modo, definem-me, definem quem sou. Ou não? É me cada vez mais difícil saber qual o caminho a seguir e quais as escolhas a fazer. As vozes que me seduzem e me chamam para seguir caminhos menos bons, caminhos incertos e íngremes , falam cada vez mais alto. Vem de todas as direcções, como se me rodeassem. E é difícil, acredita. Sei que não sou a única que passo por isto, mas quem sabe se sou a única que reflicto nisto? Porque as coisas passam, nós tomamos certas decisões, mas nunca chegamos a pensar a fundo. Será isso mau? Ninguém sabe. Mas porquê? O pior é que eu não vejo maneira de evitar toda esta situação, é inevitável. Mais inevitável e impossível é aprender a lidar comigo mesma. Não consigo. Não consigo, apenas. O que afecta as minhas relações com as outras pessoas, porque tomei consciência que não vou conseguir nunca lidar com os outros, se não souber lidar comigo própria. Se não me conhecer, se não souber o que fazer, se não me compreender e controlar. Tenho receio. Receio que com o tempo me torne em algo que desprezo. Por isso não me posso esquecer de ser como sou. Não quero ser plasticina. Não quero ser moldada à maneira do resto do mundo. Não sou nem quero ser assim! Não quero ser moldável, flexivel, fácil. Quero arrojar, ousar, sem medos, nem hesitações. Quero ser livre. Mentalmente, não quero ser levada a pensar de certa maneira, roboticamente. Não quero ser assim, desprezo totalmente a homogeneidade entre as pessoas. Sinto que o mundo não está a evoluir eticamente. Que não acompanha a evolução de tudo o resto e é bem visível no nosso quotidiano. O que, estranhamente não me surpreende. Mas incomoda, muito. Odeio profundamente qualquer tipo de superficialidade.  Sou levada pela corrente, sou moldada. Agora apercebo-me que aos poucos as coisas que desprezo, apoderam-se de mim. E eu deixo?! Eu sei que não é isto que eu quero. Não obstante, às vezes parece que não há maneira de o controlar...

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Um ponto.


Há muita coisa que não percebi. Talvez seja essa a razão do meu desconforto. ''Talvez''. Uma palavra tão vaga e incerta. No entanto a mais frequente possível resposta para perguntas que passam na minha cabeça. Fecho os olhos e deixo de estar aqui. Viajo para um lugar estranho. Não obstante, agradável. Por vezes uma sensação de conforto e bem-estar. Outras vezes uma revolta estúpida. Varro as ruas da cidade onde costumava correr. Corria, livre. Corria e corria sem parar, de braços abertos. E agora? Corro? Amanhã? Correrei? Tudo permanece incerto. E, mais uma vez, fecho os olhos e vejo. Vejo outro mundo. Um sorriso, um suspiro. Amo o poder da minha mente. Amo o poder da imaginação. Amo quando ela me leva para longe durante horas. Longe da confusão, do barulho, da ignorância, das pessoas e dos sei estúpidos egos. Longe de tudo e de todos. Amo tudo isso.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

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  Escrevo, mais uma vez, para desabafar (como sempre). Mas ao mesmo tempo é-me difícil por em palavras o que sinto. Tudo orbita à minha volta muito rápido. Estas estranha presença incomoda-me. Fecho os olhos na tentativa de afastar esta sensação. Sinto-a. Talvez seja alucinação minha. Sinto algo que me cansa, me aborrece, criado por uma rotina. Sempre a assistir ao mesmo espectáculo de marionetas. Cheguei a um ponto da minha vida em que choquei com a realidade. Fiquei meia atordoada e nem compreendi o realmente está a acontecer. Não sei, está tudo diferente. Provavelmente sou eu, porque... Eu sinto que estou diferente, sinto que mudei. Já não olho para as coisas, para as pessoas da mesma forma. Eu sinto que tudo gira de uma maneira que eu não sei como controlar. A minha família e os meus amigos são quem me faz com que me arraste da cama. Motivação incoerente. Uns dias está, outros dias desaparece, de repente. Ultimamente tenho vindo a reparar que as pessoas não são tão boazinhas assim. O peso de certas palavras é suficiente para fazer um buraco no chão... Surpreendida. Por um lado, positivamente, por outro, pela negativa. Eu não sei o que se vai passar amanhã, não me façam prometer coisas que eu posso não vir a cumprir. Fazer uma promessa é algo sério (para mim), que é banalizado. Mas já não dá mais. Liberta-me. Sinto-me a sufocar. Sinto-me pressionada, coisa que detesto. Mas porra, ou é ou não é! Por vezes basta um pequeno gesto para substituir 12545 palavras... Mas parece que sufoco outra vez! Parece um copo de água cheio, nunca sabes qual é a gota que o vai fazer transbordar. Não sei se é algo relevante, mas gosto de coisas profundas, não de momentos fúteis e hipócritas. "Observo, analiso e adapto-me aos códigos estipulados, à medida que me deparo com eles, sem permitir (ou pelo menos tentar) que os mesmos me afectem ou comprometam a minha dignidade." Mas é difícil. É difícil conseguir encontrar algo ou alguém no meio de tanto ''nada'' e que ao mesmo tempo que se destaque. É difícil dizer que não. Mas, porra! Vou bater o pé! Vou vasculhar a porcaria deste mundo à procura de alguma beleza e entusiasmo e sabes que mais?! Vou divertir-me à grande a fazê-lo. Mesmo que isso não te agrade. Desta vez não quero saber. Esse tipo de ser, frívolo, enoja-me. "As pessoas, com a sua ânsia exagerada de progresso, não são capazes de ver nada à excepção do futuro, e destroem o mundo aos poucos com a sua perseguição cega da novidade e da riqueza rápida e desonesta se for preciso." E não vão mudar. É um facto que infelizmente temos que aceitar. Mas qual é a pressa?! O mundo não acaba amanhã, e mesmo que acabe, não íamos saber. Por isso vamos relaxar e deixar correr a vida naturalmente. Não vamos viver iludidos, sempre à espera de algo. Porque ver o mesmo filme 50 vezes perde a piada. Tudo a seu tempo tem o seu valor...

quarta-feira, 27 de março de 2013


    E de repente transformas-te no ''técnico'' convencido clássico. Da mesma espécie que os peritos em computadores convencidos, que remexem no nosso computador com um sorriso afectado e um palavreado ininteligível, como se se privasse com um mundo fabuloso cuja compreensão nos está vedada, limitando-se a dar-nos uma ementa das suas iguarias adequadas a crianças dos 3 aos 5 anos de idade, no intuito de despertar o nosso pasmo infantil e depois se rir à nossa custa com os seus amigos ''técnicos''. Mas, como é mais que óbvio, não estou a falar de computadores.